A rapariga que inventou um sonho, Haruki Murakami (5/2012)
Não o acabei (211/424p).
O Murakami vem na sequência do fascínio do Gonçalo pelo Japão. É um livro de contos, nisso diferente, certamente dos romances. Não é excelente, mas tem bons momentos. Por vezes completamente corriqueiro, banal, por vezes fantástico, surrealista de alguma forma. Depois há uma relação com o grotesco que é muito nipónica, parece-me. As personagens vomitam e falam disso de uma forma quase estética, contemplam os interiores dos ouvidos... enfim toda uma série de imagens a que não estamos muito habituados (e não nosa tem feito falta nenhuma). No meio de tudo isto é interessante, por vezes.
Noutra altura, provavelmente inisistiria até o acabar, mas agora não me apetece. Fico contente de lhe ter dado estas 200 e tal páginas, mas adiante, que o Retorno espreita, muito bem recomendado.